Melodia Estridente - Soulfly

Fala galera, essa semana teve contratempos nas outras sessões mas estamos firmes e fortes com a de sexta. Hoje com vocês um pouco de bom Thrash metal, Soulfly! Tecnicamente a banda não se limita apenas no thrash, caminhando pelo speed, groove, death e nu metal também, mas não tira o pé de uma boa porrada típica do thrash.

Pra falar um pouco da banda eu digo que uma figura conhecida da galera do metal é o cabeça da banda, nada menos que Max Cavalera, antigo vocal do Sepultura e também vocal do Cavalera Conspiracy. Max formou o Soufly em 1997 em Arizona, EUA, após sair do Sepultura, com ajuda de Jackson Bandeira na guitarra, Marcelo Dias no baixo e Roy Mayorga na bateria, sendo assim, em 1998 seu primeiro álbum autointitulado foi lançado e com uma gama de participações de peso: Mario C., Burton C. Bell, Dino Cazares e Christian Olde Wolbers do Fear Factory, Fred Durst e DJ Lethal do Limp Bizkit, Chino Moreno do Deftones, Benji Webbe ex-Dub War e atual Skindred, Eric Bobo do Cypress Hill e Jorge do Peixe e Gilmar Bola Oito do Chico Science & Nação Zumbi. Depois do primeiro álbum, Jackson Bandeira retornou ao Brasil com o Nação Zumbi e foi substituído por Logan Mader do Machine Head. Depois da turnê do cd, Logan Mader for substituído por Mikey Doling que saiu do Snot.

Uma variedade enorme de influências surgiu no álbum de 2000, Primitive, sendo o álbum mais bem sucedido nos Estados Unidos. Nele, Roy Mayorga foi substituído por Joe Nunez e, assim como o primeiro álbum, teve várias participações de peso: Corey Taylor do Slipknot e Stone Sour, Sean Lennon, Chino Moreno do Deftones, Tom Araya do Slayer, Grady Avenell do Will Haven, Cutthroat Logic, e Asha Rabouin. O álbum foi produzido por Toby Wright e a arte gráfica ficou a cargo de Neville Garrick.

No final de 2001, Joe Nunez saiu da banda para entrar no Stripping The Pistol, fazendo Roy reassumir o posto de batera e gravando o terceiro álbum da banda, 3, que foi lançado em 2002. E, como de costume, mais participações: Cristian Machado do Ill Niño, o guitarrista Wiley Arnett e o baterista Greg Hall, e o enteado de Max, Ritchie Cavalera.

Em setembro de 2003, depois da turnê do álbum 3, Mikey Doling, Marcelo Dias, and Roy Mayorga decidiram sair juntos da banda, deixando apenas Cavalera na banda em um período de algumas semanas, até que foram chamados Joe Nunez de volta para a bateria, Marc Rizzo do Ill Niño na guitarra e Bobby Burns do Primer 55 no baixo, tendo também fortes participações de David Ellefson do Megadeth no baixo.

Quando membro do Sepultura, Cavalera misturava elementos da música corrente no mundo, como mostrou em Roots onde usou elementos de indígenas brasileiros. E assim continuou sendo no álbum Prophecy, Cavalera viajou à Sérvia para gravar músicas nacionais. Trabalhou inclusive com uma banda sérvia, Eyesburn, que tem como influência um dos heróis de Max, Bob Marley, e também foram usados instrumentos medievais nas gravações. Prophecy foi o primeiro álbum produzido pelo próprio Max Cavalera, lançado em março de 2004 contou também com participações de Danny Marianino e Asha Rabouin nos vocais.

Em dezembro de 2004 a banda entrou novamente em estúdio para o quinto álbum, Dark Ages, porém algumas tragédias acometeram a banda: morre Darrell "Dimebag" Abbott, amigo de Max, com um tiro enquanto tocava em Ohio e, pouco dias depois, morreu o neto de Moses de 8 meses de idade por complicações de saúde. Tais fatos fizeram o álbum sair apenas quase um ano depois e ainda com muitas críticas ao retorno de Cavalera ao thrash metal da época do Sepultura. Isso porque Max esteve em cinco países diferentes (Sérvia, Turquia, Rússia, França e Estados Unids) coletando experiências musicais, imagina se não tivesse saído de casa.

Com a mesma formação do álbum anterior, Dark Ages também contou com participações de Dave Ellefson, do vocalista do Eyesburn, Coyote, do vocalista do Stormtroopers Of Death, Billy Milano, do cantor russo Paul Fillipenko e do enteado de Max, Ritchie Cavalera do Incite.

No meio tempo entre o Dark Ages e um novo trabalho, os membros do Soulfly dedicaram-se em projetos fora da banda. Max participou de gravações com o Apocalyptica e com o vocalista do Bullet For My Valentine, Matt Tuck, além de outras participaçoes em gravações e shows pela Europa. Marc Rizzo passou o tempo nas estradas estado-unidenses com seu projeto de flamenco-meets-shred metal e lançou um álbum solo, Colossal Myopia, e preparou um seguinte para ser lançado em 2007, The Ultimate Devotion. Bobby Burns foi para estúdio com Tim Lau, companheiro de Primer 55 para reviver a banda e lançaram os projetos Love Said No e King Street, porém em setembro de 2006, Bobby sofreu um mild stroke, o forçando a se afastar, dando lugar aos substitutos David Ellefson e Danny Lilker no Soulfly. Joe Nunez trabalhou no desenvolvimento de acessórios para bateria com a Slug Drums, deu aulas de bateria e trabalhou em construção civil em Chicago.

Após um tempo sem gravar, Max viajou para o Egito para colher material para um próximo álbum, voltando no final de 2007 para completar as gravações e mixagens com Andy Sneap, então no meio de 2008 foi lançado Conquer com colaborações de Dave Peters do Throwdown e David Vincent do Morbid Angel.

Em 2009 o Soulfly foi para Edge of the Earth Studios em Los Angeles, para começar a gravar seu sétimo álbum, Omen, sendo produzido por Max Cavalera e Logan Mader e sendo previsto para 2010. O nome do cd foi revelado por meio de uma websérie da banda no dia 13 de novembro. E, é claro, teve participações, dessa vez de Tommy Victor of Prong, Greg Puciato of The Dillinger Escape Plan, e dos filhos de Max, Zyon e Igor, em covers de Sepultura e Excel.

Em julho de 2010, o baixista Bobby Burns saiu da banda e logo o Soulfly anunciou Tony Campos, ex-Static-X, Prong e Ministry, como novo baixista. Em agosto de 2011, Joe Nunez foi substituído por David Kinkade, ex-Borknagar e em setembro to mesmo ano a banda anunciou estar em estúdio para o novo álbum previsto para 2012.