sábado, junho 04, 2011

Legends Biography - Jimmy Page Pt. V (End)

Estamos aqui com a última parte da biografia de Jimmy Page na sessão Legends Biography. Como foi visto, Page representou muita coisa não só pro rock mas pra música como um todo desde o início da sua carreira até os dias atuais. Milhares de prêmios, jams, shows, cds e participações com outros grandes nomes da música foram construindo o nome de Jimmy Page até a lenda que é.

Mas além de músico, além de lenda, Page também é humano, teve casos amorosos, problemas com drogas, polêmica religiosa, esposa(s) e filhos. Nessa última parte da biografia o foco é a parte humana de Jimmy Page, sua vida fora da música (ou quase) começando com sua vida amorosa que (obviamente) incluía muitas groupies onde vários nomes podem ser listados aqui mas meu foco vai para a modelo francesa Charlotte Martin que foi parceira de Page de 1970 até 1983, e a qual teve uma filha com ele, Scarlet Page, nascida em 1971, atual fotógrafa.

Um pouco depois, em 1986, Page se casa com a modelo e garçonete Patricia Ecker e tem um filho, Patrick Page III, nascido em 1988. Posteriormente, na turne No Quarter no Brasil, Jimmy conheceu Jimena Gomez-Paratcha com quem se casou e teve dois filhos, Zofia Jade (nascida em 1997) e Ashen Josan (nascido em 1999), e adotou uma menina, Jana, nascida em 1994.



Saindo de família e indo para as drogas, Page passou por momentos e momentos neste assunto, o qual reconheceu publicamente que usava drogas pesadas por toda década de 1970. Em entrevista à Guitar World Magazine em 2003, ele declarou: "Eu não posso falar para os outros membros da banda, mas para mim as drogas eram parte integrante da coisa toda, desde o início, até o fim.". Em 1975, Page começou a usar heroína, fato atribuído a Richard Cole, que declarou que Page tomava a droga durante as sessões de gravação do álbum Presence nesse mesmo ano, e que Page admitiu a ele pouco depois que ele era viciado na droga.

Na turnê do Led Zeppelin de 1977 nos Estados Unidos, o vício em heroína estava começando a prejudicar suas performances tocando violão. Page tinha perdido uma quantidade considerável de peso e sua aparência no palco não foi a única óbvia mudança causada pelo vício, Page tornou-se tão fechado e isolado que alterou até mesmo a dinâmica entre ele e Plant consideravelmente. Durante as sessões de gravação de In Through The Out Door, em 1978, Page teve uma influência diminuída sobre o álbum (em relação ao baixista John Paul Jones), o que foi atribuído em parte ao seu vício em heroína em curso, o que resultou na sua ausência por longos períodos de tempo. Page teria chutado seu vício em heroína no início de 1980.


Outro ponto interessante na vida de Page é seu envolvimento com o ocultismo e sua admiração por Aleiter Crowley, chegando até mesmo a ser proprietário da antiga casa de Crowley, a Casa Boleskine, entre 1970 e 1980, onde seções do filme The Song Remains The Same foram filmadas. Após isso, Page foi proprietário da Mill House (Mill Lane, Windsor, Reino Unido) de 1980 a 2004, onde seu companheiro de banda morreu, John Bonham. Atualmente, Page reside em West Sussex.

Voltando ao ocultismo, muito da polêmica desse assunto veio pelas capas dos cds do Led Zeppelin onde, por várias vezes, símbolos e referências davam uma impressão obscura da banda. No quarto álbum do grupo  vemos quatro símbolos que representam cada um dos membros da banda, os quais foram tirados de uma antigo grimório, "Ars Magica Arteficii" de 1557, escrito por J. Cardan, onde os símbolos são sigilos constituídos pelos signos do zodíaco, e reproduzidos no "Dictionary of Occult Hermetic and Alchemical Sigils" por Fred Gettings. Durante os show da turnê do quarto álbum, Page usava frequentemente seu sigilo (Zoso) bordado em suas roupas, junto com seus signos do zodíaco (câncer, escorpião e capricórnio: signo, ascendente e da lua, respectivamente).


No início dos anos 1970 Page possuía uma livraria e editora de ocultismo em Kensington High Street, Londres, mas acabou fechando-a com o crescente sucesso do Led Zeppelin e a falta de tempo suficiente para se dedicar a ela. Page manteve um forte interesse em Crowley por muitos anos, em 1978 ele explicou:

"I feel Aleister Crowley is a misunderstood genius of the 20th century. Because his whole thing was liberation of the person, of the entity, and that restrictions would foul you up, lead to frustration which leads to violence, crime, mental breakdown, depending on what sort of makeup you have underneath. The further this age we're in now gets into technology and alienation, a lot of the points he's made seem to manifest themselves all down the line."

Page foi até contratado para escrever a trilha sonora para o filme Lucifer Rising por outro ocultista e admirador de Crowley, o diretor de cinema underground Kenneth Anger. Page produziu 23 minutos de música mas Rage sentiu que foi insuficiente porque o filme correu por 28 minutos e ele queria que o filme tivesse uma trilha sonora completa. O diretor criticou o guitarrista na imprensa, chamando-o de "trapalhão" no ocultismo e um viciado, e ser muito viciado em drogas para completar o projeto. Page rebateu que tinha cumprido todas as suas obrigações, mesmo indo tão longe a ponto de dar a Rage sua edição de equipamento próprio do filme para ajudá-lo a terminar o projeto.

Assim terminamos a biografia de Jimmy Page, uma das maiores lendas da música, do rock e da guitarra de todos os tempos, sua vida, seus feitos, curiosidades e sua carreira antes, depois e no Led Zeppelin, aqui no Still in Steel. Fiquem atentos as próximas biografias. Hail!




[Amém, digo, Fim]


Créditos: http://www.jimmypageonline.com/4436.html
http://en.wikipedia.org/wiki/Jimmy_Page
http://www.jimmypage.co.uk/index.htm

2 comentários:

  1. A biografia só resumo o que é a genialidade desse grande guitarrista, que na minha opinião de anos de rock'n roll, é o melhor do mundo.

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